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Israel intercepta barco que ia para Gaza com brasileiro e Greta Thunberg

Grupo que levava comida e remédios a palestinos foi direcionado à costa israelense.

Na noite deste domingo (8), 12 militantes foram interceptados pela Marinha de Israel enquanto tentavam chegar à Faixa de Gaza. Entre os ativistas estavam o brasileiro Thiago Ávila e a sueca Greta Thunberg.

A embarcação, chamada de "Iate Selfie", foi conduzida em segurança para a costa de Israel, segundo o Ministério das Relações Exteriores. Os ativistas serão deportados e enviados de volta aos seus países de origem. Fizeram parte da missão a ativista ambiental sueca Greta Thunberg, mundialmente conhecida, e o brasileiro Thiago Ávila.

Foto: Divulgação/ IsraelGreta Thuberg
Greta Thuberg

Greta Thunberg havia gravado um vídeo antes da interceptação, no qual pedia que seus seguidores e familiares pressionassem o governo sueco para exigir de Israel sua libertação.

Há uma semana, os ativistas partiram do sul da Itália com o objetivo de levar comida e medicamentos à população civil de Gaza. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, já havia informado que tomaria todas as medidas necessárias para impedir que eles chegassem ao destino.

O governo de Israel mantém o território sob cerco total, alegando que isso é necessário para impedir que o Hamas receba armas e ajuda externa.

Após a interceptação, os militantes receberam sanduíches e água. Ainda, o Ministério do governo de Benjamin Netanyahu publicou a frase: “O show acabou”. O governo israelense não informou se os ativistas foram presos.

Nota do Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores do Brasil), divulgada na manhã desta segunda-feira (9)

O governo brasileiro acompanha com atenção a interceptação, pela Marinha israelense, da embarcação Madleen, que se dirigia à costa palestina para levar itens básicos de ajuda humanitária à Faixa de Gaza e cuja tripulação, composta por 12 ativistas, inclui o cidadão brasileiro Thiago Ávila.

Ao recordar o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais, o Brasil insta o governo israelense a libertar os tripulantes detidos.

Sublinha, ademais, a necessidade de que Israel remova imediatamente todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino, de acordo com suas obrigações como potência ocupante.

As embaixadas na região estão em alerta para, se necessário, prestar a assistência consular cabível, em consonância com a Convenção de Viena sobre Relações Consulares.

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