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"Presenciei os fatos, mas não participei", diz Mauro Cid durante interrogatório

A Primeira Turma do STF reservou os cinco dias úteis desta semana para a realização dos interrogatórios.

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta segunda-feira (9), os interrogatórios dos réus do chamado “núcleo crucial” da ação penal que apura uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A fase atual do processo envolve oito pessoas que ocuparam cargos de alta relevância no governo federal e nas Forças Armadas.

Durante o primeiro depoimento, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República, foi questionado pelo ministro Alexandre de Moraes sobre a acusação formulada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Cid afirmou que presenciou parte dos eventos investigados, mas negou envolvimento direto. “Eu presenciei grande parte dos fatos, mas não participei deles”, declarou.

Além de Mauro Cid, também serão ouvidos nesta semana Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Jair Bolsonaro, ex-presidente da República; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, também ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro.

A Primeira Turma do STF reservou os cinco dias úteis desta semana para a realização dos interrogatórios. As oitivas ocorrem no âmbito das investigações que apuram a possível articulação de medidas para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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