Thais Guimarães
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está sendo pressionado a dar uma resposta célere em meio ao escândalo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Nesse momento, o grande desafio é encontrar um meio de ressarcir todos os aposentados e pensionistas que tiveram descontos não autorizados.
O valor de aproximadamente R$ 6,3 bilhões foi desviado em favor de associações e sindicatos que firmaram convênios com o INSS para prestação de serviços aos beneficiários. Contudo, a maioria deles não havia autorizado o desconto e sequer era filiada a essas entidades.
Diante da descoberta do rombo bilionário, a Controladoria-Geral da União (CGU) determinou a suspensão de todos os descontos mensais automáticos feitos pelas referidas entidades.
Além disso, o Ministério da Previdência informou que vai devolver, ainda em maio, o dinheiro descontado sem autorização dos contracheques de abril.
Ocorre que a devolução dos descontos irregulares anteriores a abril ainda não tem previsão, e o governo enfrenta dificuldades para indicar a fonte de recursos para o ressarcimento.
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